Com condições de instalações abandonadas, serviços de limpeza defasado, reformas esquecidas, computadores antigos, falta de água e ar condicionado quebrado, estudam aproximadamente 251.059 alunos que suportam as condições em busca do conhecimento e pela qualidade excelente dos professores, esses por outro lado, não suportam a estrutura, visto que, são mestres e doutores a maioria estudou mais de 8 anos, alguns formaram-se em outros países e sentiram o choque cultural com universidades bem estruturadas e professores bem pagos. Com uma visão coerente de qual deveria ser o investimento do país os professores abrem os olhos dos alunos, que muitas vezes ainda continuam relutantes pensando de forma egoísta apenas que será um tempo a mais para a conclusão do curso. De fato,não somos a favor da greve, defendemos que ela não deveria existir, a greve indica uma grande falha social e econômica sua existência prova que a estrutura de nosso país ainda não está evoluída para fazer acordos pacíficos e dignos.
Nossos professores,que além de reivindicar por melhorias na infra-estrutura também reivindicam por salários melhores, segundo o AACSB (Clique aqui para ler o artigo) o salário de um professor brasileiro no alto de sua carreira é 3 vezes menor que o de um professor de ensino superior iniciante nos EUA.
Diante desta situação o governo de nosso país ainda propôs reajuste de 25% a 45% em três anos para os nossos professores como a mídia informou, contudo, em nenhum momento foi informado que esse reajuste desconsidera as perdas inflacionárias em torno de 15%, acumuladas desde de 2010, assim como desconsidera a inflação de 2013-2015 estimada entre 12% e 15%, ou seja, ao invés de aumentar os salários ele se manteria proporcional ao que já está, mas o posicionamento da mídia em todo momento parecia,que os professores estavam organizando uma algazarra.
Claro que, os alunos se sentiram em uma chuva de sapos, principalmente ao retornarem as aulas a falta de interesse ataca até os alunos mais aplicados, talvez não só pela paralisação durante 4 meses e sim pela paralisação por exigirmos um direito que é básico nosso, pois somos os futuros administradores do país e atuais representantes dele, sem condições básicas para estudar fica díficil possuir ganas para representar o país que vê você como uma moeda de troca em momentos políticos e lhe abandona quando precisa exigir seus direitos civis.
Nossa esperança é que de agora em diante, as federais não paralisem, o governo faça um reajuste digno, os canais midiáticos informem a verdade e os alunos tem uma infra-estrutura agradável e ensino de qualidade para organizarem um país, onde tais manifestações não sejam necessárias é ninguém se sinta perdido com sapos no caminho, contudo, essas perspetivas são utópicas como alunos de economia sabemos que ainda existirá muitas chuvas de sapos e não só no que diz respeito ao ensino superior.
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