quinta-feira, 25 de abril de 2013

Tatcher e Regan.E o neoliberalismo.




Thatcher




A década de 70 sofreu uma grave crise econômica, a crise do petróleo em 1973, que trouxe consigo uma série de problemas para a economia. Essa perturbação econômica foi um campo fértil para a propagação do pensamento neoliberal e de suas práticas. A ideia de um “estado mínimo” e de liberdade no mercado foram o ponto de partida para as tomadas de decisões da ex-primeira ministra Margaret Thatcher.


Não é fácil tratar do neoliberalismo no governo Thatcher, pois há um visível misto de amor e ódio pelas políticas que a primeira ministra tomara, mas em meio a criticas e elogios pode-se destacar a devolução do dinamismo da economia britânica.

Durante o seu governo conseguiu reduzir a inflação e melhorar a cotação da libra esterlina, mas são muitos os que afirmam que o sucesso da economia britânica, no governo da dama de ferro, só  ocorreu por grandes sacrifícios da população. Nos primeiros momentos de reorganização da economia britânica, aos moldes das políticas neoliberais da ex-primeira ministra, houve diminuição da produção industrial inglesa, um crescente número de desempregados e a quebra de bancos.





REAGAN

Doutrina Reagan foi a política externa do governo de Ronald Reagan de 1981-1989. Foi uma estratégia orquestrada e implementada pelos Estados Unidos sob a administração de Ronald Reagan a opor-se a influência global da União Soviética durante os últimos anos da Guerra Fria. Embora adoutrina durou menos de uma década, foi a peça central da política externa dos EUA desde o início dos anos 1980 até o final da Guerra Fria em 1991.





CONTRIBUIÇÕES NEOLIBERAIS


Margareth Thatcher e Ronald Reagan executaram sua política econômica Neoliberal durante o período das décadas de 70 e 80. O contexto da época era de queda no padrão que se sustentou efetivo até o fim da Segunda Guerra Mundial e inicio dos anos 60, o padrão do New Deal, este padrão, pregava a alta intervenção estatal na sociedade e na economia.
Na década de 70, a árvore Keynesiana deixava de dar bons frutos, baixa no crescimento econômico, aumento no desemprego, arrocho nos salários, aumento na inflação e aumento da dívida pública, aliados ao monetarismo criaram um ambiente favorável para proliferação de ideais neoliberais.

Com a eleição quase simultânea de Reagan e Thatcher, na década de 80, considerados ‘Political Soulmates’ (almas gêmeas da política), se baseavam no Neoliberalismo [que de acordo com o, Novíssimo Dicionário de Economia, define-se como: "Doutrina político-econômica que representa uma tentativa de adaptar os princípios do liberalismo econômico às condições do capitalismo moderno”.]


Ideologia esta que por sua vez, se transformou em instrumentos de políticas econômicas cada vez mais contrárias à intervenção estatal, deixou o sistema financeiro sob responsabilidade do mercado; titulação hipotecária, base nos derivativos que prometiam reduzir o risco sob investimentos financeiros, facilidade ao crédito e aos financiamentos, o sistema de compra e venda de dívidas entre instituições financeiras e os descontroles por meio do FED foram as bases da política neoliberal americana das décadas seguintes.
Essas desregulamentações foram também, as bases para a Crise Mundial de 2008.
O neoliberalismo, apesar do efeito nefasto com a crise de 2008 foi bom (até o estouro da bolha), aos países desenvolvidos, estimulou-se o consumo, reduziu os gastos do governo em âmbito social, estimulou o crescimento e reduziu a inflação. Porém foi desproporcional ao estrago feito na economia mundial que sofremos até hoje, recessão econômica, desemprego, estagnação.
Nos países em desenvolvimento como o Brasil, teve consequências profundas com o Neoliberalismo iniciado por Collor. O planejamento econômico foi escorraçado do governo, foi dado o inicio às privatizações a preço de banana das empresas com moedas podres, falta de conjuntura econômica no Brasil (vivíamos sob o terror da inflação), concentração de renda, aumento na dívida pública.
Foi seguido mais brandamente pelos seus sucessores como a abertura do mercado brasileiro e o plano real (até positivos) com Itamar Franco; FHC com as privatizações necessárias em um primeiro momento para viabilizar a redução da inflação (o governo emite moeda para sanar as dívidas de empresas públicas gerando inflação), mas outras que foram desnecessárias, feitas sem responsabilidade e com suspeita de fraude como a da empresa Vale; e o Lula que apesar do discurso social, fez a reforma da previdência, facilitou o crédito para investidores privados e foi a favor dos empresários agrícolas na questão da terra.
Já nos tempos atuais, a falta de regulamentação defendida pelo neoliberalismo, nos trouxe ao Brasil a Crise Econômica de 2008 que freou nosso crescimento, fez com que o governo começasse a agir, estimular o mercado interno indo contra a febre neoliberal. Os que esperavam que o mercado se ajustasse estão com suas economias em recessão e com alto nível de desemprego.
O Brasil, apesar de políticas à favor do liberalismo, parece que já aprendeu que em certos pontos é necessária a intervenção do Estado, principalmente no âmbito macroeconômico com a boa execução de políticas fiscais e monetárias.

  

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Obsolescência Programada

Após um tempo longe das postagens, apresento-lhes um dos motores de nossa economia atual. 
A Obsolescência Programada, que nada mais é que a escolha do fabricante de produzir propositalmente um produto de baixa qualidade para que este se torne obsoleto e seja substituído por outro.



A História Secreta da Obsolescência Programada
Documentário produzido pela: Arte de France, Televisión Española e Televisió de Catalunya.